Instituição do terceiro setor, o Marista investiu em um ecossistema de inovação que já resultou em mais de 472 projetos.
O modelo de inovação via startups do Grupo Marista foi um dos cases apresentados no 4º Módulo do Programa para o Desenvolvimento de Empresários e Executivos do Setor de Educação – Prodeese, realizado nos dias 27 a 29 de novembro, no Hotel Wish, em Foz do Iguaçu.
Com o eixo Gestão Financeira e Indicadores, o Prodeese reuniu executivos da educação de várias instituições do país. Na palestra Fomento à Educação: do Ecossistema Sustentável do CVC à Aceleração, o CEO do Grupo Marista, Maurício Zanforlin, detalhou como a organização conseguiu se colocar no mercado investindo na inovação.
Instituição do terceiro setor, o Grupo Marista reúne a PUC-PR, FTD Educação, Hospital São Marcelino Champagnat e Hospital Universitário Cajuru.
A trilha de inovação do grupo passa pelas seguintes estratégias: frentes de missão, Corporate Venture Capital - CVC, Hot milk e Clientes.
Quando se trata de CVC, definiu-se dois grandes focos: ganho na operação e ganho na participação da startup. “Hoje a moeda mais valiosa da startup ainda é o potencial de crescimento”, enfatiza.
Neste contexto, o grupo optou pela constituição de um CNPJ apartados das operações com expectativa de dar retorno para o investidor.
Por meio da PUC-PR, o grupo já tinha uma Hot Milk que servia de incubadora de startups. A Hot Milk é um ecossistema de inovação completo com hub, consultoria de inovação, innovation academy, pesquisa e desenvolvimento e aceleradora de startups.
São mais de 472 projetos de inovação realizados, mais de 6 mil startups conectadas com grandes empresas, mais de 125 startups membros do hub Hot Milk, mais de 259 membros corporate da Hot Milk e mais de R$ 473 milhões da receita das startups residentes na Hot Milk.
Hoje há 130 startups na Hot Milk. Várias cresceram e prosperam através da oportunidade de estar presente no ecossistema, recebendo aportes, explica Zanforlin.
A Hot Milk faz hoje faz a conexão entre as startups e o governo. Também se alimenta do DNA da PUC-PR, aporta pesquisadores, estudantes e é uma boa parceria para estimular o a inovação, enfatiza o CEO.
Denise Paro
Jornalista
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