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Informativo Quinzenal

Foto do escritorHoper Educação

QUERO INOVAR NA MINHA IES. POR ONDE COMEÇO?


Você já se fez esta pergunta? Caso tenho respondido sim, saiba que você não está sozinho. Este é um desafio cada vez mais presente no dia-a-dia dos gestores.

No último mês, 3 instituições de grande porte vieram conversar exatamente sobre o mesmo tema: queremos inovar, mas não sabemos como dar o primeiro passo. Gestores profissionais, líderes de organizações com algumas centenas de funcionários, reconhecem a necessidade e a oportunidade de inovar nos seus negócios, mas também estão cientes de que inovação é mais do que um termo da moda e merece planejamento.

É aí que entram os atores do ecossistema de inovação, para cocriar com essas organizações seus próprios caminhos para inovar e introduzir uma cultura de inovação efetiva.

A primeira pergunta que os gestores devem responder é: Qual o objetivo da inovação para a sua IES? Acredite, cada instituição tem sua resposta bem particular.

Dentre os objetivos, aumentar portfólio de produtos e serviços, agregar valor para o cliente, melhorar a experiência do usuário (cliente externo ou interno), reduzir custos, melhorar eficiência, atrair e reter talentos, posicionar-se no mercado como pioneiro, promover a criatividade entre a equipe, conquistar liderança tecnológica no setor e acompanhar a concorrência são alguns dos mais comuns. Mas também há organizações que visualizam a possibilidade de rentabilidade com desenvolvimento de spin-off ou investimento em startups, enquanto outros querem realizar seus propósitos de desenvolver a economia local e/ou o segmento econômico em que atuam.

No caso das instituições de ensino, inovar ganha proporções ainda mais relevantes. Além dos objetivos tradicionais, ainda é possível:

A definição do objetivo é determinante para otimizar os recursos e ganhar em assertividade no processo. Priorizar as ações alinhadas com os objetivos vai trazer celeridade, motivação e economia, aumentando as chances de sucesso na empreitada.

O próximo passo é definir um orçamento e formalizar um projeto de inovação, com metas e prazos. O projeto, com orçamento definido, vai ajudar a equipe a manter o foco nas ações prioritárias e evitar o deslumbramento com dezenas de eventos fantásticos e viagens maravilhosas para conhecer ecossistemas famosos, mas que talvez não sejam os mais adequados para os objetivos daquela IES especificamente.

Aí vem a melhor parte: como a inovação é um tema absolutamente estratégico para qualquer nação, existe uma variedade de linhas de recursos e incentivos para as organizações investirem em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

As melhores linhas de recurso disponíveis no Brasil, atualmente, estão direcionadas para investimentos em inovação. Destaca-se a FINEP, oferecendo linhas reembolsáveis com prazos de carência que podem chegar a 4 anos e financiamentos com tempo total de até 10 anos, além de taxas que variam de 6% a 10% a.a. para as inovações.

E um aspecto muito positivo dessas linhas é que as aplicações permitidas pela FINEP incluem todos os gastos do projeto, desde o processo de conceituação da inovação até a sua divulgação ao público externo. Mais do que inovações revolucionárias do ponto de vista tecnológico, o objetivo dos recursos é fomentar projetos que incluam adoção de novas tecnologias, mas dentro de um modelo de negócios sustentável e que melhore os níveis de competitividade das organizações.

Um bom projeto permitirá aos gestores acessar esses recursos e ainda aproveitá-los para gastos já existentes nas atividades típicas de inovação, como equipe técnica, serviços de terceiros, licenciamento de tecnologias diversas, gastos com testes e validações, estudos e mais uma grande variedade de gastos que as organizações já vêm realizando para manter seus altos níveis de competitividade e qualidade.

Desta forma, além de promover importantes ganhos financeiros e não-financeiros para as organizações, o investimento em inovação pode trazer um impacto positivo no fluxo de caixa ainda durante o processo de desenvolvimento.

Não existe uma fórmula única para ter sucesso na inovação, mas a boa combinação de elementos pode resultar na melhor fórmula para a sua instituição. E então, já sabe qual será o primeiro projeto que vamos tirar da gaveta?

Ilisangela Mais

Consultora da Hoper Educação.

EXPEDIENTE:

Revisão: Maria Luiza Zarro e Márcio Schünemann – Diagramação: Fernanda Souza - Imagens: Fernanda Souza

ATENÇÃO: Não é permitida a reprodução integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é permitida apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime (Lei 9610/98).

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