É histórico o fato de que novas tecnologias geram grande impacto nas formas de interação social e consequentemente na forma como os indivíduos aprendem e adquirem novas informações. Esse cenário não é diferente na educação, à medida que novas tecnologias surgem elas contribuem no desenvolvimento do modelo de aprendizagem, o que nos leva a repensar os conceitos que a embasam.
Salas interativas e modelos de aprendizagem ativa são grandes tendências e são raras as IES que não possuem qualquer vínculo virtual em sua metodologia. A crescente informatização do ensino e a necessidade da comunicação online estimulam as IES a investirem nas tecnologias facilitadoras desse processo e para que seja possível acompanhar e satisfazer a demanda do público estudantil é necessário estar atento às oportunidades e disposto a adaptar-se a essa realidade.
Diante da necessidade do uso de novas tecnologias de ensino uma alternativa para a instituição é investir na infraestrutura interdisciplinar da IES estimulando os próprios alunos como, por exemplo, os de engenharias e arquitetura a trabalharem em conjunto com outros cursos na criação de tecnologias que irão beneficiar o aprendizado e crescimento de ambos (estudantes e IES) pois como citado pela consultora Sandra Rodrigues na Bússola: Metodologias Ativas - O Que é Aprendizagem Baseada em Projeto, “Ter um objetivo que se traduz num produto tangível é um componente poderoso na motivação: os estudantes identificam um sentido para buscar e selecionar informações [...] Quando o empenho dos alunos envolve a solução de uma questão do seu o cotidiano, o efeito é ainda melhor.” Um exemplo que tem gerado resultados positivos dessa implementação é a Faculdade Uniamérica, situada em Foz do Iguaçu, onde os alunos resolvem problemas reais e dão aplicabilidade para suas soluções.
O aprendizado virtual, colaborativo e tecnológico tem ganhado grande força nos últimos anos e segundo o estudo realizado pelo The New Media Consortium em 2014, sobre as perspectivas para o ensino superior brasileiro, a tendência é de que as inovações do setor para os próximos 4 anos serão voltadas principalmente para essa forma de aprendizagem, como mostra o infográfico:
Observa-se que a integração segue no sentido interação interpessoal tecnológica onde nesse novo processo o estudante, utilizando-se das tecnologias disponíveis, surge como professor de si mesmo e o professor se transforma em tutor e orientador desse aluno. A premissa é de que este movimento é garantia de aprendizado. Será?
Dúvidas de como essas as tecnologias auxiliarão no processo de aprendizagem surgem a todo momento, principalmente para o professor que historicamente trabalhou como detentor e disseminador do conhecimento, partindo dele a responsabilidade de repassar aos alunos sua sabedoria sobre o mundo exterior.
Diante desse cenário é importante à IES a capacitação de toda sua equipe não apenas operacionalmente, mas no sentido de ensina-la a crescer e aprender junto com as mudanças que o setor proporciona.
ADRIANA BIBERG
Assistente de Eventos
EXPEDIENTE:
Revisão: Carla Thomasi e Márcio Schünemann – Edição: Carla Thomasi – Diagramação: Laura Neves
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