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O INEP liberou no dia 21 de junho, para todas as IES, os primeiros insumos relativos aos resultados do ENADE 2016, juntamente com as Notas Técnicas e todas as alterações relativas à composição dos indicadores de qualidade acadêmica 2016.
E começa a temporada de “especulação”: Fui bem? Aumentou a régua? Como ficaram as notas de cortes? Onde comparar? Com quem comparar?
A HOPER, em tempo recorde e com o apoio de seus clientes, conseguiu consolidar os insumos oficialmente divulgados às IES relativos aos resultados de Formação Geral (FG) e Conhecimentos Específicos (CE) de aproximadamente 110 cursos de 15 diferentes IES, representativas de todas as regiões do Brasil. Os dados apresentados foram consolidados a partir dos resultados oficialmente divulgados pelo INEP - Insumos ENADE 2016 e comparados entre si na amostragem coletada. Apresentam uma tendência a partir do universo pesquisado e não podem configurar-se como um resultado oficial. Podem ser confirmados ou não, a depender dos demais resultados de todos os cursos no Brasil, com divulgação prevista para Agosto/17.
Queremos em primeira mão, apresentar a vocês nossas primeiras impressões.
Na média geral, temos um crescimento da “régua” em torno de 5% com destaque para a prova de Conhecimentos Específicos (CE) que carrega esse resultado. Na prova de Formação Geral, manteve-se na amostragem, o padrão de resultados dos exames de 2013 e 2010.
A grande surpresa nesta primeira análise da amostragem foi a discrepância apresentada dos resultados entre os cursos. Mão pesada para alguns cursos, mão mais leve para outros. Temos cursos que subiram e muito a régua e outros que caíram consideravelmente, observe nas tabelas abaixo:
A amostragem trabalhada utilizou-se da Nota Bruta Geral, ou seja, nota construída conforme Nota Técnica para Conceito Enade (FG - Formação Geral 0,25 + CE - Conhecimento Específico 0,75).
Para cada curso, procurou-se um número mínimo de escores de 10 cursos para construir o indicador de tendência variável, excluindo-se para tanto, os resultados extremos (maior variação/menor variação) a fim de dar maior confiabilidade à métrica esperada.
Isto posto, se a tendência da amostra de crescimento de alguns cursos se confirmarem nos resultados oficias, seremos “surpreendidos” com notas de cortes muito mais altas que no último certame, ou seja, para estes cursos, ficará muito mais difícil aumentar os conceitos.
Veja por exemplo, como ficaria uma nota de corte de Medicina e Odontologia, dois cursos clássicos e estratégicos para as IES:
Por outro lado, as IES que estavam muito preocupadas com os resultados de cursos como Enfermagem e Fisioterapia, em se confirmando a tendência da amostragem, terão um aparente “consolo” diante do já imaginado fracasso quando do conhecimento dos insumos divulgados, acompanhem:
Ciente do cenário prospectado, é possível ao menos, comparar seus resultados a fim de vislumbrar como estes possíveis indicadores irão impactar estrategicamente sua IES, e claro, investigar e trabalhar na solução dos gaps/lacunas apresentados, afinal estes cursos já estarão em novo exame em 2019 e não há tempo a perder.
Para que esperar se posso me antecipar e de forma assertiva ajustar meus processos a fim de que discrepâncias como estas não me peguem de surpresa?
Quer saber como? Quer conhecer melhor como podem ser traduzidos seus resultados?
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ADRIANO COELHO
Consultor Hoper Educação
EXPEDIENTE:
Revisão: Márcio Schünemann e Maria Luiza Zarro – Diagramação: Laura Neves
ATENÇÃO: Não é permitida a reprodução integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é permitida apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime (Lei 9610/98).
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